quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Zazá despede-se do seu público em Portimão


Meus queridos amigos e fieis leitores, é com emoção que me despeço agora que a minha "Gaiola das Loucas" fechou as portas com um último e extraordinário espectáculo em Portimão depois de uma brilhante temporada em terras da minha querida e saudosa amiga Lydia Barloff.
Eu por aqui fico e até à próxima...
Beijos da vossa Zazá!

"A Gaiola das Loucas" em Portimão no Só Visto!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Zazá de Ouro!

Estou nomeada para um Globo de Ouro! Isto é o meu grande criador José Raposo está nomeado, assim como este grande espectáculo "A Gaiola das Loucas" e a maravilhosa Manuela Maria que nos arrebatou a todos em "A Casa no Lago" que esteve em cena no Rivoli! Viva o Teatro! Viva o nosso Teatro!

AUDIÇÕES PARA BAILARINOS no TEATRO POLITEAMA

MENINOS VENHAM!
MUSICAL "A GAIOLA DAS LOUCAS" DE FILIPE LA FÉRIA

Casting - No próximo dia 03 de Maio às 14h30 no Teatro Politeama.
Inscrever-se pelo telefone nº 213 430 533 e enviar o CV para: teatro.politeama@gmail.com
É necessário trazer roupa de ensaio.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Grande festa!


Foi bonita a festa pá! Lá estivemos todas com as nossas plumas e saltos altos e para registar o momento aqui está o nosso grande encenador a apagar as velas com os grandes actores Carlos Quintas e Alexandre Falcão! Foi pena o bolo não ter uns Swarovskis... Parabéns a todos!!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Hoje é dia de festa!!


Dia 11 de Fevereiro no Teatro Politeama celebram-se (e em grande estilo como não podia deixar de ser) as 200 representações de "A GAIOLA DAS LOUCAS"!!!! Eu como mãe de todas as loucas lá estarei à frente de um grande elenco de gaioletes e afins, de braço dado com o meu Armando Del Carlo. Entre os nossos convidados especiais para esta maravilhosa noite estão os actores José Raposo, Carlos Quintas, Rita Ribeiro, Joel Branco, Hugo Rendas, Alexandre Falcão e Helena Rocha entre tantos outros, isto para não falar do nosso extraordinaire metteur-en-scene Filipe La Féria e ainda uma panóplia de outros convidados que inclui as minhas queridas e talentosas colegas Belle Dominique, Guida Scarlatti e Debora Cristal... Ui, ui, vai ser uma festa e plumas!!!!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Amigas #4

A Catarina Faustino no seu blog Saints & Sinners fez uma nota muito simpática sobre a nossa Gaiola... Aqui fica a transcrição e o link para lá irem espreitar com os devidos agradecimentos Zazérrimos.

Caríssimos: devido a uma trabalheira de se lhe tirar o chapéu, andei a modos que um bocadinho a leste do blog. Mas aproveito uma pausa numa viagem, e enquanto bebo um café vejo os mails, vejo o fofinho do Facebook, e claro, lá vai um post no blog, que assim é que é bonito. Viva a Internet móvel, o WiFi, os notebooks, as áreas de serviço nas auto-estradas e o café quentinho!

No domingo fui ver a "Gaiola das Loucas", agora no Politeama. As quatro da vida airada entram pelo teatro dentro, onde se ouve a voz do La Féria: Programas! Quem quer programas! Lá fui eu comprar o programa da praxe, e a Ana foi ao wc, o que também já é costume. Eu estou ansiosa para entrar, é uma peça que me diz muito, e não me desilude: o tema foi tratado com respeito, mas também satirizado. Os actores estão todos, todos, sem excepção, soberbos. O José Raposo está maravilhoso, fantástico, maior que si mesmo e que o palco... digno e merecedor do todos os prémios que se possam imaginar. O Carlos Quintas... bem, perdoem o facciosismo, mas para mim o Quintas é sempre lindo, nem que seja a fazer papel de gay, e com bigode a sublinhar o nariz, e é O Actor. O Carlos Quintas é o último grande galã português, um Artista completo, actor, bailarino, cantor. E lindo, e charmoso até às últimas. Até de camisa de seda estampada.


No fim, as lágrimas inundam-me os olhos. Eu, que tive a sorte, ou melhor, a honra de conhecer e ainda ver actuar nomes como Lydia Barloff e Ruth Bryden ( e tantos outros, Suelly Cadillac, Deborah Kristal... ), ouvi-los a serem homenageados, a serem aplaudidos de pé. Artistas de uma arte que nem todos entendem e poucos aceitam, e eu, sortuda que cresceu numa família liberal, com uma mentalidade que nem parece portuguesinha, que tenho um tio emprestado que que é homossexual assumido, activista, ex-travesti, tonto, meio doido e amoroso como tudo ( a Zazá sem plumas faz-me lembrar o meu tio António ), correm-me as lágrimas pela cara ao lembrar os bons tempos em que o tio Zé ainda era vivo, e enquanto se maquilhava e "vestia" a Lydia eu contava-lhe sonhos e vontades, e ele sorria e dizia: tu vais longe, miúda...

Os meus parabéns ao La Féria e toda a equipa. A todos os actores, em especial aos dois protagonistas, duas estrelas do teatro português ( é preciso ser muito homem para fazer um papel destes e no fim ainda darem um beijo!, dizia a Micas, admirada ). Vê-se que está em cima do palco muita dedicação e um trabalho de amor. E acima de tudo, um grito de revolta, de alerta, de liberdade.

Quem me dera viver no mesmo mundo que o Carlos Alberto pede, antes de subir as escadas em pranto.

sábado, 28 de novembro de 2009

Grandiosa estreia!


Grandiosa sou eu! Mas a estreia, a estreia em Lisboa também o foi! Foi tão extraordinária... eu, todos os meus colegas e as minhas meninas ficámos radiantes de finalmente estrearmos em Lisboa! E que feliz que estava o Sr. La Féria, foi realmente uma estreia fabulosa! Toda a gente que é alguém lá estava! Com algumas raras excepções... Vejam como estava extraordinário o meu Armando a receber o público! Olha para elas todas roidas de inveja!!!!! Este é meu, só o podem ver e é ao longe de Terça a Domingo em cima do palco do Politeama!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fui ao Supermercado...


... e qual não foi a minha supresa ao ver a minha cara espalhada por todos os carrinhos por todo o lado! A Zazá está mesmo por toda a parte! E não podia estar mais bem acompanhada!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O meu Armando Del Carlo

A nova imagem do meu Armando! Que bem que vai ficar na fachada do Politeama!

Indo eu, indo eu, a caminho de Lisboa...


Minhas queridas amigas, estou de despedida do Porto onde durante os últimos seis meses estive em grande nesta maravilhosa "Gaiola das Loucas"! Agora cá vou com o meu Armando no nosso Rolls Royce (sim porque eu quando viajo, viajo em grande!) a caminho dessa Lisboa que tanto tem clamado pela nossa presença, portanto agora não há desculpas, estaremos no Teatro Politeama brevemente à vossa espera!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"O Feiticeiro de Oz" estreia dia 10 no Teatro Politeama

Pela primeira vez a Metro Goldwin Mayer permitiu que a versão cinematográfica de “O Feiticeiro de Oz” fosse adaptada ao teatro com as suas músicas e diálogos originais.

Filipe La Féria vai estrear no próximo sábado, dia 10 de Outubro, no Teatro Politeama o mais célebre musical de sempre que durante décadas encantou gerações.

O Palco do Teatro Politeama vai transformar-se na grande Estrada dos Tijolos Amarelos por onde Dorothy e os seus amigos irão ter à Cidade Esmeralda onde vive o misterioso Feiticeiro de Oz.

“O Feiticeiro de Oz” conta a história de Dorothy, imortalizada no cinema por Judy Garland que, juntamente com o seu cão Totó, é levada por um tornado para um mundo mágico que fica para além do Arco-íris. A única forma de poder regressar à sua casa, no Kansas, é encontrar o poderoso Feiticeiro de Oz.


Na sua viagem, vão-se-lhe juntar um Espantalho que procura alguém que lhe dê um cérebro, um Homem de Lata que anseia conhecer alguém que lhe dê um coração e um Leão muito medroso que gostava de ter coragem.

“O Feiticeiro de Oz” é uma fábula fantástica, plena de misticismo e psicadelismo. É uma mensagem moral, com simbolismos e crítica social. Se por um lado é uma maravilhosa história de quatro companheiros de viagem que afinal são só um, que se consciencializam dos mais importantes valores da vida, por outro lado é o olhar de uma criança que toma contacto com o mundo industrializado (Homem de Lata), politizado (Leão) e ambiental (Espantalho) e que, para atingir os seus sonhos, tem de percorrer a Estrada dos Tijolos Amarelos, ou seja, o ouro do espírito como caminho da sua própria vida.

“O Feiticeiro de Oz” que é representado todos os dias às 11h e 14h para os estabelecimentos de ensino, será também representado para o público geral às 15h aos sábados e domingos no Teatro Politeama, simultaneamente com o espectáculo “Piaf”.

La Féria apresenta a mais espectacular produção realizada em Portugal dedicada a um público infanto-juvenil, mas que é um grande espectáculo para todas as idades com um elenco de actores, cantores, bailarinos e músicos em que se destacam, entre outros, Cátia Garcia, David Ventura, Helena Montês, Ruben Madureira, Arménio Pimenta, Tiago Isidro, Carla Janeiro à frente de um grande elenco que engloba também acrobatas circenses e um cão extraordinário.

Com coreografia de Inna Lisniak, direcção musical de Telmo Lopes, vídeos e figurinos de Marta Anjos, direcção vocal de Tiago Isidro, La Féria e o Teatro Politeama têm para oferecer ao público de todas as idades, uma maravilhosa e surpreendente prenda de Natal: “O Feiticeiro de Oz”, um espectáculo que ficará para sempre na memória de todas as crianças e adultos que caminharem pela Estrada dos Tijolos Amarelos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Coisas que encontro na net... #2

Nunca tinha pensado nisso... mas abrir um hotel com o meu nome seria uma hipotese... até é bastante apelativo! Eu ficaria num hotel chamado Zazá! resumindo e concluindo isto é mais uma pepita que eu encontrei na internet um hotel em Houston a usar o meu nome, com toda acerteza souberam do meu sucesso e vai daí agarram no meu nome e com aquele Z que mais parece feito pelo Zorro abrem um hotel chamando as pessoas ao engano... mas o que é que eu posso fazer... seria apenas mais um processo que se iria arrastar pelos tribunais... a mim o que me interessa é a magnífica "Gaiola das Loucas" que continua o seu genial sucesso aqui no Porto no Teatro Rivoli! é verdade, não se esqueçam que no meu post anterior lançei um magnifico passatempo Zazáiano, quero ver tudo a participar! Até já!

sábado, 1 de agosto de 2009

Desafio para sessão fotográfica...

A Zazá decidiu fazer uma pequena diversão aqui no blog e lançar um desafio aos seus leitores! Como tenho recebido várias fotografias e desenhos, vou fazer de júri (sempre quis fazer como na televisão e parecer inteligente como aqueles senhores e aquelas senhoras que dizem quem dançou ou cantou bem) e vou jurar a melhor fotografia ou o melhor desenho e o que eu achar que é o melhor irá receber em troca, pelo trabalho que teve a participar nesta minha brincadeira e o tempo que deu para se envolver neste meu desafio, dois bilhetes para “A Gaiola das Loucas” no Teatro Rivoli e o prazer de ter o seu trabalho emoldurado no meu camarim! Todos os trabalhos vão ser expostos aqui no meu blog e no meu Livro de Rosto (ou como é vulgarmente conhecido Facebook) entretanto o senão de tudo isto é o tema… É claro que o tema é “A Gaiola das Loucas e a Zazá” e quanto mais perto do tema estiverem mais perto dos bilhetes estão… A ideia inicial era fotografias originais junto da fachada do Teatro Rivoli, mas como assim excluía o resto do País eu aconselho as tais “fotografias originais junto da fachada do Teatro Rivoli” e quem não poder fotografar ou desenhar perto do Rivoli então puxe pela cabeça… Todas as imagens podem ser enviadas para o e-mail do meu Armando que é ArmandoDelCarlo@gmail.com. Têm até ao fim do mês (leia-se 31 de Agosto). Até lá boa sorte!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Os meus fãs do facebook!




A Zazá está quase perto dos 1.000 amigos no Facebook ou no Livro de Rosto como gosto de lhe chamar e alguns desses maravilhosos amigos enviam-me imagens absolutamente fantásticas que eu não resisto a colocar aqui no meu blog, todas elas vindas expressamente dos meus fãs do Livro de Rosto... Um muito obrigada a todos eles e a todas elas e fico à espera de mais fotografias e de vos ver outra vez nesse grande espectáculo que é "A Gaiola das Loucas".... Vocês são todos Zazíssimos!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Zazá calça Helsar!

Zazá maravilhosa numa revista! Aliás Zazá sempre maravilhosa...

Coisas que encontro na net... #1

Não querem lá ver que há um qualquer grupo nipóco a querer roubar a identidade aqui da vossa tão amada e adorada Zazá... Não se esqueçam que esta Zazá só se encontra n'"A Gaiola das Loucas" no Teatro Rivoli

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Hamlet não tinha um blog!


Cheguei à conclusão que devo ser a primeira personagem de ficção de uma peça de teatro a ter o meu próprio blog na internet! Que eu saiba Hamlet não tinha um blog, Romeu e Julieta não trocavam e-mails, nem os Montéquios e Capuletos estavam no Geni... a Benilde também nunca deve ter andando pela net, nem nenhum dos Cardeais da Ceia, nem a Zefa, ou a Vampa, nem a Maria Rosa, nem a Eliza Doolitle ou o Professor Higginins, nem mesmo a Familia Von Trapp nem sequer a Eva Perón com todo o seu poder, nem o meu amigo Tevye, nem a Tia nem o Ele, nem a Shirley Valentine, nem o Malandro nem o Pedinte das óperas, o Sweeney Todd também não, nem o Oliver, nem a Berenice, nem o Velho da Horta, nem a Inês Pereira, resumindo e concluindo que eu saiba não havia até hoje uma personagem assim fascinante como eu a ter o seu próprio blog. De resto cá vou estando no Teatro Rivoli na minha "Gaiola das Loucas" todos os dias (menos à segunda porque uma Zazá tem de descansar...) para deslumbrar e vou estando sempre por aqui no meu blog contráriamente às outras personagens do teatro mundial... e digam lá se não era muito mais fácil se o Romeiro tivesse aderido à blogosfera...

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Os bichos informáticos...

A Zazá sente que tem de pedir desculpas aos seus leitores mais fieis mas o meu computador foi atacado por um qualquer bicharoco informático e sendo eu uma criatura sem qualquer experiência nas passarelas do mundo computorizado tive que chamar um técnico especializado para tratar do meu querido computador, ou pc como agora sei que lhe chamam (de “personal computer”, mais valia ser de “parvo coitadinho”). O tal senhor passou aqui várias horas a olhar para o televisor ou o “monitor” para usar a linguagem correcta do meu bichinho e a entrar em sítios que eu não fazia ideia que o meu computador tinha, locais recônditos no seu interior, escondidos e perdidos no seu âmago (aposto que o rapaz que diz monitor e pc não sabe o que é âmago…) e no fim disse-me que eu tinha sido atacada por um vírus… Entrei em pânico, não é coisa que se diga assim, é claro que não, sobretudo em época de Gripe A e afins… mas depois lá compreendi que tinha sido um vírus internético, um “cavalo de Tróia” e eu que sempre gostei da Helena de Tróia, também é normal, era conhecida por ser a mulher mais bela do mundo… depois dela só Zazá! O computador parece que lá levou uma injecção contra o vírus, o cavalo da Helena de Tróia foi-se embora eliminando assim por completo a concorrência, portanto em termos de beleza por estas bandas já não há ninguém a competir comigo, já me posso voltar para o espelho novamente e perguntar quem a mais bela de todas e ouvir simplesmente “Zazá!”

quarta-feira, 22 de julho de 2009

José Raposo, ao lado de Ânia Pais: "Não concebo a vida sem paixão"

Encontrámos José Raposo e Ânia Pais no Hotel Infante Sagres, onde o actor está instalado há um ano, desde que se mudou para o Porto e onde se sente em casa

Aos 46 anos, José Raposo reencontrou o amor ao lado de Ânia Pais, de 25, que, com a sua juventude, o tem ajudado a minorar a distância dos filhos, agora que está a morar no Porto. Visivelmente apaixonados, os actores partilharam com a CARAS a cumplicidade que os une e os bons momentos que têm vivido no primeiro ano de namoro. Olhado com admiração por Ânia, espectadora atenta da sua vida, José Raposo desvaloriza os 21 anos que os separam, elogiando a maturidade da namorada que, garante, lhe tem ensinado muito sobre a vida.

Depois de Um Violino no Telhado, o actor continua no Porto, a protagonizar o novo musical de Filipe La Féria, A Gaiola das Loucas. Aplaudido de pé pelo seu desempenho, José Raposo, que este ano recebeu o Globo de Ouro para Melhor Actor, ainda não se habituou aos prémios, mas terá de o fazer, porque começam a ser constantes.

- Mudou-se para o Porto para fazer Um Violino no Telhado e por cá continua, agora com A Gaiola das Loucas. Já se sente em casa?

José Raposo - Vim para fazer Um Violino no Telhado e já cá estou há um ano. Estou muito bem no Porto, mas é verdade que a minha vida mudou por completo. Os meus filhos e a minha namorada estão a 300 quilómetros e não posso fazer nada em relação a isso. A Ânia faz o esforço de vir cá sempre que pode, e às vezes fica dias inteiros à minha espera, mas quem aceita trabalhar com o Filipe já sabe que tem de abdicar de muita coisa. Custa-me entrar no ritmo, mas a recompensa é fantástica, porque estamos a participar em grandes espectáculos.

- Recompensas como o Globo de Ouro para Melhor Actor de Teatro?

- Por exemplo. É o reconhecimento de que qualquer actor gosta, mas ainda é uma coisa mais ou menos nova. Não costumo receber prémios. Lembro-me de ter recebido o Patiota, do Pátio Alfacinha, um prémio organizado por um restaurante, e o prémio do Guia dos Teatros, que tem votação pela internet, de Melhor Actor, graças a Um Violino no Telhado. Foi fabuloso, porque estávamos entre a família teatral. Quando é assim, tem outro sabor.

- Dedicou o Globo de Ouro aos seus filhos, que devem ter sentido muito a sua mudança para o Porto...

- Eles são pessoas fantásticas! Quando falo deles, fico sempre muito orgulhoso e emocionado. Sou um verdadeiro pai-galinha e sinto muito a falta deles. Se morasse em Lisboa, estaria muito mais presente na vida deles.

- A Ânia conhece bem os seus filhos e a relação entre eles parece ser óptima...

- Sim... Como se costuma dizer, é a vida!

Ânia Pais - Eu já conhecia o Ricardo, do Chapitô. E as coisas aconteceram naturalmente. Claro que para os filhos é sempre estranho verem os pais com outras pessoas. Sou filha de pais divorciados e também me fez confusão eles separarem-se, mas a vida continua. Acho que criámos uma boa relação e eles aceitaram-me.

José - Tal como aceitaram o namorado da mãe. Convivem todos bem. É o ciclo natural da vida.

- Como é que vocês se conheceram?

- Esse é um bocadinho que gostaríamos de guardar para nós. Mas somos os dois actores e o meio é o mesmo.

- Tendo o José mais experiência profissional, a Ânia pede-lhe conselhos?

Ânia - Claro! Ele tem-me dado dicas muito importantes e que, acredito, me têm ajudado a melhorar o meu trabalho.

José - Isso é normal, mas na representação aprendemos sempre uns com os outros.

- As pessoas conhecem o José Raposo actor. Como é ele enquanto namorado?

Ânia - O que as pessoas vêem na televisão e em palco é como ele é na rua e em casa. É um querido! Muito genuíno, carinhoso, atencioso... É ele mesmo. Por isso é que me apaixonei...

- Voltar a apaixonar-se nesta fase da sua vida foi bom?

José - É maravilhoso! As pessoas deviam estar sempre apaixonadas. É um estado de alma fantástico! E poder partilhar esse sentimento com alguém que sente o mesmo é ideal. Não concebo a vida sem a paixão.

- Na vossa profissão, a estabilidade emocional é certamente muito importante...

- Muito! Namoramos há um ano e tal e é muito bom poder contar com o apoio da Ânia. Ao pé de mim ela é uma miúda, mas não temos preconceito nenhum em relação à nossa diferença de idades, porque não a sentimos. O mais importante é que nos sentimos bem um com o outro. Ela é lindíssima, uma pessoa muito especial. Tem uma maturidade grande e tenho aprendido muito com ela.

Ânia - A nossa diferença de idades só se nota quando discutimos sobre teatro, por exemplo, porque vimos de escolas diferentes.

- Em A Gaiola das Loucas faz o papel de Zázá, um homem que gostaria de ser mulher. Como se sente nesta personagem?

José - Fazer de gay é exactamente igual a fazer outro papel qualquer. Cada personagem tem para nós um carinho especial. Esta profissão é maravilhosa, porque nos podemos transformar em outras pessoas. Já tinha feito de travesti na revista, mas a Zázá é diferente, não é tão burlesca.

- Abordar a homossexualidade com tanto à-vontade não choca o público mais conservador?

- Há sempre preconceitos, mas ainda bem que esta peça estreou cá. É uma lição de moral, uma história de amor muito bonita.

in CARAS

terça-feira, 14 de julho de 2009

Lauro António Apresenta... Zazá!

No seu blog "Lauro António Apresenta...", apareceu a semana passada um maravilhoso texto de Lauro António sobre este extraordinário musical em cena no Teatro Rivoli!

“A Gaiola das Loucas”, que agora estreou em Portugal, no Rivoli, do Porto, pela mão de Filipe La Féria, é um dos grandes musicais das últimas décadas, tendo um historial muito interessante, mas idêntico a quase todos os fenómenos deste tipo, que vão passando do teatro para o cinema, deste para o musical, ou vice versa.Tudo começou na noite de 1 de Fevereiro de 1973, em Paris, no Théâtre du Palais-Royal, com a estreia da peça teatral de Jean Poiret, “La Cage aux Folles”, na sua versão original francesa, com um elenco composto por Jean Poiret, Michel Serrault e Pierre Mondy, nos principais papéis. O sucesso foi imediato, cinco anos no Palais-Royal, seguido de mais dois no Variétés. 1800 representações, para mais de um milhão de espectadores. Compreende-se, pois, que, em 1978, Édouard Molinaro, um bom realizador francês de comédias, tenha assumido a tarefa de transpor para o ecrã as aventuras emocionais de Zazá Napoli. O elenco era de peso e o êxito foi total. Não só em França. Nos EUA (onde se chamou "Birds of a Feather"), esteve anos em estreia e foi durante muito tempo o filme estrangeiro que conseguiu maiores receitas. Ugo Tognazzi (Renato Baldi), Michel Serrault (Albin Mougeotte/'Zaza Napoli'), Michel Galabru (Simon Charrier), Claire Maurier (Simone), Rémi Laurent (Laurent Baldi), Carmen Scarpitta (Louise Charrier), Benny Luke (Jacob) e Luisa Maneri (Andrea Charrier) eram os actores, sublinhando-se o facto de Michel Serrault voltar a criar o papel que o notabilizara em teatro. A partitura era de Ennio Morricone. O sucesso impôs continuação e as sequelas não se fizeram esperar: Em 1980, de novo Édouard Molinaro assina “Cage aux folles, II”, e , em 1985, foi a vez de outro experimentado autor de comédias, Georges Lautner, nos dar “La Cage aux Folles 3 - 'Elles' se Marient”. Mas o cinema não ficaria por aqui. Em 1996, surge um remake americano, dirigido por Mike Nichols, “The Birdcage”, que transfere a acção para South Beach, Miami, tendo como actores principais Robin Williams e Nathan Lane. Entretanto, em 1983, a peça foi adaptada a musical, na Broadway. “La Cage aux Folles”, o musical, com libretto de Harvey Fierstein e música de Jerry Herman, teve depois várias versões, e regressos aos principais palcos mundiais. Recentemente, em Londres, reapareceu no Menier Chocolate Factory, passando depois para o Playhouse Theatre, com Graham Norton no papel de Zaza.
Na peça original, tudo se passa em França, em St. Tropez, onde existe um night club gay, “La Cage aux Folles”, onde actua o travesti 'Zaza Napoli' (nome de guerra de Albin Mougeotte), que vive com o empresário da casa de espectáculos, Renato Baldi. Tudo corre bem, apesar de alguns periódicos ataques de vedetismo e de ciúmes da “diva”, até que o filho deste (de um casamento anterior com Simone), resolve regressar a casa dos “pais”, para lhes apresentar a noiva, e a ultraconservadora família desta. Óbvio que nem tudo vai correr bem, por muito que todos se esforcem para parecerem uma “família exemplar”. Mas a “normalidade” não é o mais aparenta esta família.
Posto isto passemos ao espectáculo do La Féria. A abrir, este é seguramente um dos seus mais logrados trabalhos, num registo um pouco diferente dos demais musicais até agora por ele erguidos, quer em Lisboa quer no Porto. A grande maioria dos musicais alicerça-se numa história que é entrecortada por números musicais (cantados e/ou dançados). Mas esses números integram-se na história, fazem-na avançar (muito ou pouco, mas avança, depende do conceito de musical). Aqui há uma história por um lado, e por vezes entradas no cabaret “La Cage aux Folles” onde surgem números de music hall nítidos. Portanto o musical equilibra-se, habilmente, diga-se, entre a estrutura narrativa de uma comédia e momentos de relax, que derivam directamente desse outro universo, o music hall. Por outro lado, Filipe La Féria adaptou o texto ao cenário português, entre a praia de Cascais e o Porto, donde desce a família tradicionalista, receoso do que os mouros do Sul lhe reservam. O que resulta bem, e traz um colorido muito especial aos diálogos, que relembram “O Leão da Estrela” e outras comédias desse tempo. No caso português, portanto, Armando del Carlo e Carlos Alberto são proprietários de uma discoteca em Cascais, “A Gaiola das Loucas”. Carlos Alberto é o mais prestigiado transformista português rivalizando com todas as “vedetas” marginais da cidade. Ricardo, filho de Armando Del Carlo, estudante universitário, está apaixonado por Barbara Alarcão, filha do deputado portuense Arnaldo Alarcão, vice-presidente do Futebol Clube do Porto. Bárbara convence o seu conservador pai que Ricardo é filho de um adido cultural na Grécia. Resolvem ir a Lisboa conhecer a família do futuro genro, o que obriga Armando del Carlo e o seu companheiro a passar por uma família tradicional e conservadora. Finalmente, a encenação de La Féria é realmente esplendorosa, com um guarda-roupa sumptuoso, de muito bom gosto, coreografias certas e divertidas, cenários belíssimos, e uma marcação de ritmo endiabrado. Os actores são excelentes, a começar pela dupla de “gays”, que José Raposo (impagável na sua desconcertante Zazá) e Carlos Quintas compõem de forma muito divertida, mas sem rebaixar ou aviltar as figuras. Rita Ribeiro (pequena contribuição, mas em grande dama), Joel Branco (o deputado do Norte, de imaculada postura, postiça), Helena Rocha (a matrona nortista), Filipe Albuquerque (um tresloucado mordomo), Hugo Rendas (o jovem noivo, a crescer de papel para papel) e Sara Lima (a noiva) são outros nomes que ajudam a brilhar a homogeneidade de elenco de 68 actores, cantores, bailarinos, músicos, contando ainda com a participação especial de alguns inesperados nomes do espectáculo, como Herman José, Ana Bola, Fernando Mendes, Maria Rueff e Maria João Abreu.
Considerações finais: sendo uma comédia sobre a homossexualidade e o transformismo, “A Gaiola das Loucas” poderia facilmente resvalar para terrenos perigosos, de grotesca caricatura. Nada disso acontece e, no final, o resultado é um estimulante espectáculo sobre a tolerância e a afirmação da liberdade de cada um viver a sua vida conforme os seus valores, desde que não interfira nos valores dos demais. É tudo quanto é preciso, quer se fale de gays ou heteros, de brancos ou negros, de direita ou esquerda, de tinto ou branco. A diversidade é que é a nossa maior grandeza que urge preservar.

domingo, 12 de julho de 2009

Venha com a Agência Abreu e a Zazá a Paris!


Já sabe que pode ir a Paris por vir ver “A GAIOLA DAS LOUCAS” ao Teatro Rivoli? Pois é, os bilhetes do espectáculo são uma possibilidade de uma viagem a Paris, patrocinada pela agência Abreu. Quem me dera a mim poder tirar umas férias e ir com o meu Armando Del Carlo até Paris… Ah, Paris… a cidade do amor… o belo rio Sena, a Cidade da Luz, a Torre Eiffel, os Champs-Élysées, o Arco do Triunfo, o Louvre com a Mona Lisa, a Catedral de Notre-Dame, o Quai d’Orsay e o Palácio de Versalhes e o belíssimo Montmartre com o seu maravilhoso Moulin Rouge!!!! Que bom que é sonhar… o que eu adoro Paris, os dias que eu e o meu Armando já lá passámos a passear e a fazer compras, sim porque Zazá vai a Paris e vai às compras: Chanel, Christian Dior, Christian Lacroix, Emanuel Ungaro, Jean-Paul Gaultier, Givenchy, Yves Saint Laurent, tudo de melhor para Zazá, sim porque o Sr. Filipe La Féria não me deixa andar por aí vestida como uma mal trapilha... nem o João Rolo deixaria!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A Loucura telefónica!


As reservas do Teatro Rivoli não têm tido mãos a medir, e tudo graças a esta maravilhosa "Gaiola das Loucas"! As nossas meninas, que atendem telefones praticamente 24 horas por dia, mal desligam um telefonema é logo para atender outro! Com medo que o espectáculo esgote ou receio de não conseguirem arranjar o melhor lugar ou lugar para o dia que lhe convém, sim porque há quem queira vir passar o aniversário com a Tia Zazá ou comemorar as Bodas de Ouro à Gaiola em grande animação com as gaioletes, há já pessoas a fazer reservas com meses de antecedência! Portanto se esse é o seu caso, se é uma das pobres almas que ainda não viu "A Gaiola das Loucas" e se é uma feliz possuidora de um aparelho telefónico (portátil ou estático) ou de um computador com ligação à internet (veja que até eu já estou ligada ao ciberespaço) ou mesmo de um aparelho de fax, não perca tempo e reserve já o seu lugar! Olhe que esta Gaiola não dura sempre...

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Os Trapinhos da Zazá!


Hoje decidi dedicar umas linhas neste meu blog aos meus lindos trapinhos, maravilhosamente idealizados pelo olhar mágico do brilhante João Rolo. Já tive oportunidade de aqui vos deixar algumas fotos desses meus extraordinários vestidos como por exemplo esse sonho cor-de-rosa (qualquer rapariga deve ter um vestido cor-de-rosa) ou essa tempestade em tons de azul que o João Rolo a pedido do Filipe La Féria desenhou para este meu escultural ser. Sei que o Filipe e o João já trabalharam juntos noutros espectáculos, em longas conversas com o João Rolo a bebermos um chá aqui no café do Rivoli soube que criou os figurinos para o musical "Amália", para o programa de televisão "Sábado à Noite" com o meu queridíssimo João Baião e que fez ainda os figurinos para a reabertura do Campo Pequeno no espectáculo "Campo Pequeno de Novo em Grande", todos eles do meu mestre La Féria, mas meus amigos, nada se compara à sumptuosidade deste grandioso guarda-roupa com que João Rolo agora nos delicia. Eu sei que nos outros espectáculos não tinha uma musa como Zazá Napoli, que me perdoe a Alexandra e todos os outros artistas que nos espectáculos entraram, mas sejamos honestas, Zazá há só uma... eu e mais nenhuma!

Mais um amigo!


Não há cantinho para onde a Zazá se vire em que não faça mais um amigo, um fã ou um apenas um olhar que brilha quando eu passo rua fora... Neste caso a Zazá ganhou mais um amigo e está anunciado publicamente no seu site, o músico Miguel Rivotti, dá como sugestão o espectáculo "A Gaiola das Loucas" dizendo que: "Deixo-vos esta simpática sugestão. Vale a pena! Fui ver e gostei. Uma produção de luxo, onde nenhum pormenor foi escorado. Excelentes cenários, guarda-roupa de luxo, vozes promissoras, coros fantásticos, enfim... uma produção ao jeito do La Féria e está tudo dito para quem bem o conhece. Não faltem! Vão gostar!" Como podem ver a Zazá tem mais um amigo! E se quiserem ver com os vossos olhinhos é só clicarem aqui ou passarem pelo o site do meu amigo Miguel na secção notícias em http://www.miguelrivoti.com/

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Ruth Bryden 10 anos

Este ano lembram-se os 10 anos do falecimento de Ruth Bryden, um dos grandes nomes do transformismo em Portugal e um dos nomes citados e homenageados na nossa "A Gaiola das Loucas". Aproveitando esta imagem retirada do Arraial Pride deste ano aqui fica a homenagem da Zazá a esta artista Zazérrima!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O meu rosto é o mundo!

Há um novo cartaz a anunciar "A GAIOLA DAS LOUCAS" e como não poderia deixar de ser, a minha cara, o meu belo rosto, é o chamariz desse extraordinário cartaz que irá encher as ruas desse nosso Portugal e mesmo do estrangeiro e afins...
Digam lá se não é belo, nas ruas deste país cada vez mais triste e cinzento, ver paredes e paredes em tonalidades de cor-de-rosa com o rosto inconfundível (tratado a máscaras de argila) dessa grande vedeta do music hall internacional que é Zazá! Só me resta dizer que este poster é Zazíssimo!