A Zazá está quase perto dos 1.000 amigos no Facebook ou no Livro de Rosto como gosto de lhe chamar e alguns desses maravilhosos amigos enviam-me imagens absolutamente fantásticas que eu não resisto a colocar aqui no meu blog, todas elas vindas expressamente dos meus fãs do Livro de Rosto... Um muito obrigada a todos eles e a todas elas e fico à espera de mais fotografias e de vos ver outra vez nesse grande espectáculo que é "A Gaiola das Loucas".... Vocês são todos Zazíssimos!
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Os meus fãs do facebook!
A Zazá está quase perto dos 1.000 amigos no Facebook ou no Livro de Rosto como gosto de lhe chamar e alguns desses maravilhosos amigos enviam-me imagens absolutamente fantásticas que eu não resisto a colocar aqui no meu blog, todas elas vindas expressamente dos meus fãs do Livro de Rosto... Um muito obrigada a todos eles e a todas elas e fico à espera de mais fotografias e de vos ver outra vez nesse grande espectáculo que é "A Gaiola das Loucas".... Vocês são todos Zazíssimos!
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Hamlet não tinha um blog!
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Os bichos informáticos...
quarta-feira, 22 de julho de 2009
José Raposo, ao lado de Ânia Pais: "Não concebo a vida sem paixão"
Aos 46 anos, José Raposo reencontrou o amor ao lado de Ânia Pais, de 25, que, com a sua juventude, o tem ajudado a minorar a distância dos filhos, agora que está a morar no Porto. Visivelmente apaixonados, os actores partilharam com a CARAS a cumplicidade que os une e os bons momentos que têm vivido no primeiro ano de namoro. Olhado com admiração por Ânia, espectadora atenta da sua vida, José Raposo desvaloriza os 21 anos que os separam, elogiando a maturidade da namorada que, garante, lhe tem ensinado muito sobre a vida.
Depois de Um Violino no Telhado, o actor continua no Porto, a protagonizar o novo musical de Filipe La Féria, A Gaiola das Loucas. Aplaudido de pé pelo seu desempenho, José Raposo, que este ano recebeu o Globo de Ouro para Melhor Actor, ainda não se habituou aos prémios, mas terá de o fazer, porque começam a ser constantes.
- Mudou-se para o Porto para fazer Um Violino no Telhado e por cá continua, agora com A Gaiola das Loucas. Já se sente em casa?
José Raposo - Vim para fazer Um Violino no Telhado e já cá estou há um ano. Estou muito bem no Porto, mas é verdade que a minha vida mudou por completo. Os meus filhos e a minha namorada estão a 300 quilómetros e não posso fazer nada em relação a isso. A Ânia faz o esforço de vir cá sempre que pode, e às vezes fica dias inteiros à minha espera, mas quem aceita trabalhar com o Filipe já sabe que tem de abdicar de muita coisa. Custa-me entrar no ritmo, mas a recompensa é fantástica, porque estamos a participar em grandes espectáculos.
- Recompensas como o Globo de Ouro para Melhor Actor de Teatro?
- Por exemplo. É o reconhecimento de que qualquer actor gosta, mas ainda é uma coisa mais ou menos nova. Não costumo receber prémios. Lembro-me de ter recebido o Patiota, do Pátio Alfacinha, um prémio organizado por um restaurante, e o prémio do Guia dos Teatros, que tem votação pela internet, de Melhor Actor, graças a Um Violino no Telhado. Foi fabuloso, porque estávamos entre a família teatral. Quando é assim, tem outro sabor.
- Dedicou o Globo de Ouro aos seus filhos, que devem ter sentido muito a sua mudança para o Porto...
- Eles são pessoas fantásticas! Quando falo deles, fico sempre muito orgulhoso e emocionado. Sou um verdadeiro pai-galinha e sinto muito a falta deles. Se morasse em Lisboa, estaria muito mais presente na vida deles.
- A Ânia conhece bem os seus filhos e a relação entre eles parece ser óptima...
- Sim... Como se costuma dizer, é a vida!
Ânia Pais - Eu já conhecia o Ricardo, do Chapitô. E as coisas aconteceram naturalmente. Claro que para os filhos é sempre estranho verem os pais com outras pessoas. Sou filha de pais divorciados e também me fez confusão eles separarem-se, mas a vida continua. Acho que criámos uma boa relação e eles aceitaram-me.
José - Tal como aceitaram o namorado da mãe. Convivem todos bem. É o ciclo natural da vida.
- Como é que vocês se conheceram?
- Esse é um bocadinho que gostaríamos de guardar para nós. Mas somos os dois actores e o meio é o mesmo.
- Tendo o José mais experiência profissional, a Ânia pede-lhe conselhos?
Ânia - Claro! Ele tem-me dado dicas muito importantes e que, acredito, me têm ajudado a melhorar o meu trabalho.
José - Isso é normal, mas na representação aprendemos sempre uns com os outros.
- As pessoas conhecem o José Raposo actor. Como é ele enquanto namorado?
Ânia - O que as pessoas vêem na televisão e em palco é como ele é na rua e em casa. É um querido! Muito genuíno, carinhoso, atencioso... É ele mesmo. Por isso é que me apaixonei...
- Voltar a apaixonar-se nesta fase da sua vida foi bom?
José - É maravilhoso! As pessoas deviam estar sempre apaixonadas. É um estado de alma fantástico! E poder partilhar esse sentimento com alguém que sente o mesmo é ideal. Não concebo a vida sem a paixão.
- Na vossa profissão, a estabilidade emocional é certamente muito importante...
- Muito! Namoramos há um ano e tal e é muito bom poder contar com o apoio da Ânia. Ao pé de mim ela é uma miúda, mas não temos preconceito nenhum em relação à nossa diferença de idades, porque não a sentimos. O mais importante é que nos sentimos bem um com o outro. Ela é lindíssima, uma pessoa muito especial. Tem uma maturidade grande e tenho aprendido muito com ela.
Ânia - A nossa diferença de idades só se nota quando discutimos sobre teatro, por exemplo, porque vimos de escolas diferentes.
José - Fazer de gay é exactamente igual a fazer outro papel qualquer. Cada personagem tem para nós um carinho especial. Esta profissão é maravilhosa, porque nos podemos transformar em outras pessoas. Já tinha feito de travesti na revista, mas a Zázá é diferente, não é tão burlesca.
- Há sempre preconceitos, mas ainda bem que esta peça estreou cá. É uma lição de moral, uma história de amor muito bonita.
in CARAS
terça-feira, 14 de julho de 2009
Lauro António Apresenta... Zazá!
Posto isto passemos ao espectáculo do La Féria. A abrir, este é seguramente um dos seus mais logrados trabalhos, num registo um pouco diferente dos demais musicais até agora por ele erguidos, quer em Lisboa quer no Porto. A grande maioria dos musicais alicerça-se numa história que é entrecortada por números musicais (cantados e/ou dançados). Mas esses números integram-se na história, fazem-na avançar (muito ou pouco, mas avança, depende do conceito de musical). Aqui há uma história por um lado, e por vezes entradas no cabaret “La Cage aux Folles” onde surgem números de music hall nítidos. Portanto o musical equilibra-se, habilmente, diga-se, entre a estrutura narrativa de uma comédia e momentos de relax, que derivam directamente desse outro universo, o music hall. Por outro lado, Filipe La Féria adaptou o texto ao cenário português, entre a praia de Cascais e o Porto, donde desce a família tradicionalista, receoso do que os mouros do Sul lhe reservam. O que resulta bem, e traz um colorido muito especial aos diálogos, que relembram “O Leão da Estrela” e outras comédias desse tempo. No caso português, portanto, Armando del Carlo e Carlos Alberto são proprietários de uma discoteca em Cascais, “A Gaiola das Loucas”. Carlos Alberto é o mais prestigiado transformista português rivalizando com todas as “vedetas” marginais da cidade. Ricardo, filho de Armando Del Carlo, estudante universitário, está apaixonado por Barbara Alarcão, filha do deputado portuense Arnaldo Alarcão, vice-presidente do Futebol Clube do Porto. Bárbara convence o seu conservador pai que Ricardo é filho de um adido cultural na Grécia. Resolvem ir a Lisboa conhecer a família do futuro genro, o que obriga Armando del Carlo e o seu companheiro a passar por uma família tradicional e conservadora. Finalmente, a encenação de La Féria é realmente esplendorosa, com um guarda-roupa sumptuoso, de muito bom gosto, coreografias certas e divertidas, cenários belíssimos, e uma marcação de ritmo endiabrado. Os actores são excelentes, a começar pela dupla de “gays”, que José Raposo (impagável na sua desconcertante Zazá) e Carlos Quintas compõem de forma muito divertida, mas sem rebaixar ou aviltar as figuras. Rita Ribeiro (pequena contribuição, mas em grande dama), Joel Branco (o deputado do Norte, de imaculada postura, postiça), Helena Rocha (a matrona nortista), Filipe Albuquerque (um tresloucado mordomo), Hugo Rendas (o jovem noivo, a crescer de papel para papel) e Sara Lima (a noiva) são outros nomes que ajudam a brilhar a homogeneidade de elenco de 68 actores, cantores, bailarinos, músicos, contando ainda com a participação especial de alguns inesperados nomes do espectáculo, como Herman José, Ana Bola, Fernando Mendes, Maria Rueff e Maria João Abreu.